17/05/2012 10:08

Construído há pouco tempo, uma das maiores obras da cidade já apresenta problemas. O asfalto de um dos viadutos da Via Expressa, que liga o Iguatemi à Avenida San Matin, na Barros Reis, está desgastado, deixando as estruturas de ferro visíveis. Motoristas que passam pelo local precisam desviar dos buracos maiores, comprometendo a fluidez do trânsito na região e deixando eminente o risco de acidentes.
Com a passagem diária de cerca de 56 mil veículos de todos os tamanhos, o buraco na pista só aumenta. Pedaços de asfalto e ferros são encontrados durante o trajeto. As ferragens ficam expostas, comprometendo a segurança dos motoristas, como afirma Sílvio Castro, 43 anos. “Todos os dias eu passo por aqui na saída do trabalho. Tem pouco tempo que construíram esse viaduto, não precisava estar nessas condições. Tenho medo de um ferro desses furar meu pneu e causar um acidente na descida. É um absurdo”, disse o corretor.
Além dos problemas no asfalto, as pilastras do viaduto também estão comprometidas, com rachaduras. “Não sei se construíram com pressa ou se foi algo de errado. Só sei que as chuvas estão se aproximando e a tendência é piorar. Fico preocupado porque não tenho como evitar esse caminho. Tenho medo de acontecer uma tragédia”, alertou Castro.
A Via Expressa Baía de Todos os Santos está sendo construída com o objetivo de integrar a BR-324 ao Porto de Salvador. Com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as obras do local seguem com celeridade e apresentam 68% de conclusão. A previsão de término está estipulada para o primeiro semestre do próximo ano. Além do nosso acesso de integração, a obra tende a criar uma via exclusiva para carga e solucionar problemas de tráfego na região da Rótula do Abacaxi.
Quem passa diariamente pelo viaduto, situado em frente ao Atacadão, reclama dos tombos e sacolejos dados pelos veículos, diante do buraco na pista. “Quando entro no ônibus, ele já está lotado e só acho lugar no fundo. Passei por cirurgia no dente há pouco tempo e fico angustiada com os tombos provocados pelos buracos. Alguém tem que tomar providência sobre isso”, reclamou a diarista Josefa Santana, 46.
A Tribuna tentou contato com a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), para obter informações sobre o caso, mas não houve retorno.
Daniela Pereira REPóRTER
Publicada: 17/05/2012 00:57| Atualizada: 17/05/2012 00:33
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