Política- DEM e PMDB questionam necessidade de alinhamento
O governador comemorou a vinda de João Henrique para a base, mas cadê os resultados?”, questionou. Apontado por Pelegrino como um “retorno ao passado”, ACM Neto (DEM) disse não acreditar que falta de alinhamento resulte em perseguição da presidente Dilma Rousseff ou do governador Jaques Wagner.
“Se fosse assim, o governo do prefeito João Henrique, que teve o PT como aliado durante o primeiro mandato, teria sido uma maravilha”, alfinetou o democrata, lembrando que a vice de Pelegrino, Olívia Santana (PCdoB), foi titular da Secretaria Municipal de Educação, pasta atualmente sob o comando do PTN, parte da coligação de ACM Neto.
“A participação do Democratas na atual administração foi limitada à Saltur, mas o PT teve uma grande fatia. Pelegrino tem na chapa a ex-secretária municipal da Educação. Enquanto o PTN fez um grande trabalho, reconhecido pelo próprio PT publicamente, a vice dele passou em branco”. A lembrança de que Pelegrino fora derrotado em quatro eleições também fez parte da desconstrução do discurso do petista promovida pelos adversários.
E o resultado: uma greve de mais de cem dias dos professores”, atacou. A coalizão de 15 partidos citada por Pelegrino foi alvo do comentário de Mário Kertész (PMDB). “A coligação construída para a minha candidatura reflete o que proponho para a cidade e que vou cumprir rigorosamente. Não serei cobrado e não terei que fatiar a prefeitura para agradar 15 partidos, interessados apenas em projetos ‘pessoais’ e indiferentes à cidade”, sugeriu.
“Nelson Pelegrino e ACM Neto discutem, representam e falam em projetos políticos. Não estou preocupado com perpetuação do poder ou de retomada do poder. A verdade é que a cidade vem perdendo muito com essa disputa paroquial entre carlismo e petismo.
De Fernando Duarte Repórter
Publicada: 24/07/2012 00:10| Atualizada: 23/07/2012 23:34
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