Política - Vândalos destroem propagandas de campanha

19/07/2012 19:53

As três coligações apontadas como protagonistas na corrida pelo Palácio Thomé de Souza tiveram problemas com propagandas danificadas durante as primeiras semanas de campanha na capital baiana. A ação, classificada pelos candidatos como vandalismo, motivou queixa do grupo de partidos que apoia o deputado ACM Neto (DEM), que registrou reclamação na Justiça Eleitoral.

“Nós comunicamos o fato e, como a 19ª Zona Eleitoral tem poder de polícia, solicitamos que a fiscalização seja realizada para coibir a destruição das placas”, afirmou a advogada Lilian Reis, que defende a coligação. Informações dos bastidores da campanha do DEM cogitam a possibilidade de que os responsáveis pelo vandalismo tenham sido contratados para este fim.


Segundo a defensora, por se tratar de delito eleitoral, a situação deve ser acompanhada pela Polícia Federal. “Encaminhamos uma solicitação que deve ser feita pelo deputado ACM Neto à Polícia Federal para que seja analisada a situação”, relatou à Tribuna.

“Assim como a Justiça Eleitoral fiscaliza as propagandas irregulares, cabe a ela manter a integridade das propagandas regulares”, destacou Lilian. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), essa responsabilidade não cabe à Zona Eleitoral e o comunicado foi encaminhado ao Ministério Público Eleitoral que fará uma avaliação.
Outra coligação afetada por danos às propagandas foi a do radialista Mário Kertész (PMDB). A contabilidade da coordenação de campanha mostra que 46 peças foram destruídas desde o início da corrida eleitoral, porém ainda não foi tomada qualquer medida judicial.

“Acho lamentável que o vandalismo atinja as placas que respeitam a legislação eleitoral e têm a função de expor as opções de candidatura ao eleitor”, lastimou Kertész. O candidato apontou ainda que ações como essas refletem um problema enfrentado pela cidade

. “O vandalismo é um dos grandes problemas de Salvador, destrói a cidade e causa prejuízos ao município, e ao cidadão, o principal prejudicado,” criticou. Apesar de também ter apresentado problemas com a destruição de propagandas, a coligação do deputado Nelson Pelegrino (PT) minimizou a questão afirmando que condições ambientais podem ter resultado na remoção de cartazes e placas. (FD)

Publicada: 19/07/2012 00:58| Atualizada: 19/07/2012 00:52
Fernando Duarte Repórter
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