15/05/2012 09:28
O governador Jaques Wagner (PT) esteve ontem em Brasília com a missão de conquistar mais recursos para combater a seca que atinge os municípios baianos. Até o momento, foi decretado estado de emergência em 230 cidades.
Em uma reunião no Ministério do Planejamento, realizada ontem, o governador apresentou à ministra Miriam Belchior projetos de infraestrutura hídrica, com prazo de execução de até 18 meses, que necessitam de verbas federais para serem viabilizados.
Conforme dados de sua assessoria de imprensa na capital federal, ao todo foram solicitados recursos da ordem de R$890 milhões para novas demandas para minimizar a estiagem na Bahia. Wagner frisou que as obras estruturantes para acesso à água tem o objetivo de preparar o Estado para todos os anos.
Na ocasião, o gestor petista relatou as medidas adotadas e as ações que ainda estão em fase de execução. Conforme destacou, 26 projetos foram apresentados, sendo 19 de execução do governo baiano e sete para execução da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Wagner colocou como prioridade cinco propostas: a liberação de aditivo, no valor de R$ 18 milhões, para a ampliação da primeira fase do projeto Águas do Sertão - inaugurada no início do mês -; o repasse de R$ 104 milhões para a segunda fase desse projeto, que beneficiará 79 localidades na Bahia; o sistema integrado de abastecimento de água de Caetité, no valor de R$ 40 milhões; a Barragem de Vitória da Conquista, cujo investimento é de R$ 130 milhões; e o sistema integrado de abastecimento de água de Conquista, que custará R$ 68 milhões.
Segundo ele, a ministra disse que vai apresentar as demandas à presidente Dilma Rousseff (PT).
Além de projetos de execução do governo estadual, foram pontuados ainda sete projetos da Codevasf na Bahia, para implantação de sistema de abastecimento de água, que estão concluídos e atenderão 396 localidades. Belchior afirmou que as propostas serão encaminhadas no sentido de demandar com extrema urgência as ações no semiárido, que podem ser executadas em até um ano e meio.
Participaram do encontro o secretário da Casa Civil do Estado, Rui Costa, os presidentes da Embasa e da Cerb, Abelardo de Oliveira e Bento Ribeiro, e ainda o senador Walter Pinheiro (PT). (LM)
Lilian Machado REPÓRTER
Publicada: 15/05/2012 00:25| Atualizada: 14/05/2012 23:34
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